Neymar se torna pop star e esquece vaias

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Vaias num dia, gritos histéricos no outro. Neymar vive fase ruim no ataque do Santos, semana passada até reclamou de uma substituição, mas fora de campo é atualmente um dos grandes astros adolescentes do Brasil. Ir a um evento no qual o jogador participa é certeza de empurra-empurra, gritaria, choro e garotas novinhas (outras nem tanto) se descabelando em busca de uma foto mais de pertinho.

Mas suas fãs não estão nem aí se ele faz gol, se o Santos perdeu ou se está na final. “Gostoso”, “lindo”, “Neymar, te amo” eram os gritos das atendentes de “Call Center”, que foram liberadas pela empresa na hora do almoço, e de convidadas que tentavam tirar fotos ou pegar em qualquer parte do corpo do galã.“Ele é o mais lindo de todos.

Neymaaaaaaaaaaaaaar, ti amu (sic)”, gritava Cássia de Souza, 18 anos, que a reportagem tentava entrevistar, sem sucesso, durante a participação do jogador na inauguração. Neste momento, ele se aproximou da grade e mesmo seis seguranças brutamontes não conseguiram impedir que uma das meninas pegasse na mão do jogador. “Nunca mais lavo a mão”, disse a garota, que saiu correndo sem dar tempo de o repórter perguntar nome ou idade. “Ele é mais ídolo do que o Luan Santana”, disse Priscila Ribeiro Orgini, 17 anos, se referindo ao cantor sertanejo de 19 anos que também tira lágrimas das fãs por onde passa.

“Me lembra o Kaká, com certeza. Quando eu levava o Kaká em eventos das Adidas as meninas ficavam loucas. O Neymar tem essa identificação com os mais novos também por causa da irreverência, das dancinhas”, disse ao iG Wagner Ribeiro, empresário do jogador que tem no currículo trabalhos com Kaká e Robinho.

Marrento?

Neymar chegou ao local de helicóptero. Com óculos de sol um pouco grande para o formato do rosto, estava acompanhado do seu pai, também Neymar, de dois assessores e de diretores da CSU, a empresa que o contratou. O transporte aéreo foi necessário porque à tarde ele precisaria estar em Santos para o treino e o evento teria que ocorrer na hora do almoço, já que foi feito exclusivamente para os funcionários (as).

“Estou feliz de estar aqui com todos vocês. Espero que possam aproveitar essa quadra daqui por diante”, disse Neymar, com um microfone na mão, que logo lhe foi tirado pelo apresentador do evento.

A presença do atleta, segundo diretor da CSU que não se identificou, foi um mimo para os funcionários. O cachê pago a ele e à levantadora Fofão, que ficou escondida com a presença do santista, não foram revelados. Neymar ficou na quadra por menos de meia hora e brincou com alguns ex-jogadores santistas, como Serginho Chulapa e Everaldo.

De calça jeans, e uma camisa do Santos número 11, com seu nome e a marca da empresa que patrocinou sua presença às costas, fez algumas piruetas, bateu pênalti e deixou a quadra até uma sala reservada, onde dezenas de sortudas (familiares da diretoria e outras garotas sorteadas) conseguiram entrar para tirar fotos e pegar autógrafos.

“É só ter a cabeça no lugar. Eu lido bem com esse assédio, não sobe minha cabeça, não. Faz parte do meu trabalho”, disse Neymar nos 3 minutos e 20 segundos que conversou com os jornalistas.

A carreira

Wagner Ribeiro diz que não revela quanto Neymar cobra para participar de eventos porque tem um trauma: o seqüestro da mãe de Robinho, em 2004. “Não falo em valores. Deixa o menino ganhar seu dinheiro”, disse Ribeiro. Neymar pai chegou a se irritar com a reportagem quando questionado sobre valores ou uma possível negociação na abertura da janela de transferências, em agosto.

“O Neymar tem contrato até 2014 com o Santos. Vamos falar do evento”, pediu. Como Neymar reage com tanto assédio, perguntou o iG? “É um garoto com a cabeça boa. Estamos formando o Neymar não apenas como jogador, mas como cidadão. Ele tem que ter uma boa cidadania também”, disse o pai.

Sobre as reclamações em substituições, os três, jogador, pai e empresário, deram de ombros. “Nenhum jogador gosta de sair, né. Mas o técnico quem decide”, disse Neymar, que na quinta-feira, ao sair no segundo tempo do jogo contra o Palmeiras, disse que não era o momento para deixar o gramado. O técnico Dorival Júnior o repreendeu publicamente num primeiro momento, mas depois recuou e passou a mão na cabeça do garoto.

“O técnico algumas vezes quer mudar o esquema tático e tira o Neymar. Mas uma vez o Clodoaldo, craque do Santos nos anos 60, me disse algo que é verdade: o Pelé não saía porque a qualquer momento podia resolver”, disse Ribeiro, garantindo depois que não comparava seu pupilo ao "Rei do Futebol".

Para a empresa que pagou, pelo menos, Neymar resolveu, As funcionárias ficaram felizes e terminaram o expediente sorrindo...

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