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Segundo Diego Bertolini, gerente de promoção e marketing do Ibravin, o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros é um dos principais fatores para a alta das vendas. “Antigamente, as pessoas só tomavam a bebida em ocasiões especiais, como festas de fim de ano ou na hora do brinde de casamento. Hoje, muitos casais já servem o espumante durante toda a festa”, afirma.
A Casa Valduga, tradicional vinícola de vinhos finos da cidade de Bento Gonçalves (RS), foi uma das primeiras no Brasil a adotar o método champenoise de vinificação, processo de fermentação natural que deixa os vinhos com borbulhas, e possui hoje a maior adega da bebida da América Latina, com 270 metros de comprimento. Juarez Valduga, presidente da vinícola, diz que hoje 60% da receita da companhia vem das vendas do espumante. “Daqui a quatro anos, 80% do faturamento virá de espumantes e o restante de outros vinhos”. Em 2009, a vinícola produziu 900 mil litros de vinhos.
Nos primeiros cinco meses do ano, a comercialização dos espumantes cresceu 22,7% na comparação com o mesmo período de 2009. Foram vendidos quase três milhões de litros da bebida. Os resultados surpreenderam o setor, pois o início do ano sempre foi considerado um período para venda da bebida. “Este ano, esperamos um crescimento de 20%”, afirmou Bertolini.
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