Justiça nega prisão e ex de Mércia deixa de ser foragido
Justiça nega prisão e ex de Mércia deixa de ser foragido

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O juiz de primeira instância de Guarulhos, Jayme Garcia dos Santos Júnior, negou nesta quarta-feira o pedido de prisão temporária do advogado Mizael Bispo dos Santos, principal suspeito pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima. O magistrado negou também a conversão da prisão temporária em preventiva. Com a decisão, Mizael deixa de ser considerado foragido pela Justiça de São Paulo.
A advogada Mércia Nakashima, 28 anos, desapareceu em 23 de maio e foi encontrada morta no dia 11 de junho em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Exames comprovaram que ela levou um tiro no rosto antes de morrer.
O advogado e também ex-policial militar havia sido indiciado mais cedo hoje pela Polícia Civil. O delegado Antonio Assunção de Olim, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que ele responderá por homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O magistrado afirmou que foi indeferido o pedido de manutenção da prisão temporária "uma vez que o promotor na sua manifestação deixou expresso que os fundamentos invocados para ensejá-la não estão de acordo com a legislação atinente à matéria, bem como não houve a conversão da prisão temporária em preventiva por falta de comprovação dos requisitos da medida (garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e garantia da aplicação da Lei Penal)".
O Ministério Público se manifestou contrariamente à decisão do juiz. Para o promotor de Justiça Rodrigo Merli Antunes, Mizael pode atrapalhar as investigações e fugir.
A advogada Mércia Nakashima, 28 anos, desapareceu em 23 de maio e foi encontrada morta no dia 11 de junho em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Exames comprovaram que ela levou um tiro no rosto antes de morrer.
O advogado e também ex-policial militar havia sido indiciado mais cedo hoje pela Polícia Civil. O delegado Antonio Assunção de Olim, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que ele responderá por homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O magistrado afirmou que foi indeferido o pedido de manutenção da prisão temporária "uma vez que o promotor na sua manifestação deixou expresso que os fundamentos invocados para ensejá-la não estão de acordo com a legislação atinente à matéria, bem como não houve a conversão da prisão temporária em preventiva por falta de comprovação dos requisitos da medida (garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e garantia da aplicação da Lei Penal)".
O Ministério Público se manifestou contrariamente à decisão do juiz. Para o promotor de Justiça Rodrigo Merli Antunes, Mizael pode atrapalhar as investigações e fugir.