Indícios apontam para participação de Bruno em morte de Eliza

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Macarrão e Bruno são fotografados em delegacia. Foto: Divulgação

O delegado-geral Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, Edson Moreira, afirmou nesta quinta-feira que, no dia do desaparecimento da estudante Eliza Samudio, o goleiro do Flamengo, Bruno Souza, deixou seu sítio acompanhado da ex-amante e retornou posteriormente carregando apenas a bagagem da jovem, que foi queimada. Segundo Moreira, isso leva a crer que o atleta possa ter participado do assassinato de Eliza.

Segundo Moreira, o crime ocorreu no dia 9 de junho. Em seu sítio no município de Esmeraldas (MG), Bruno teria convencido Eliza a acompanhá-lo em seu EcoSport com o argumento de que a levaria até um apartamento alugado para a jovem. Além dos dois, embarcaram no veículo o filho de Eliza, o amigo de Bruno Luiz Henrique Runcão (conhecido como Macarrão) e um primo de Bruno de 17 anos. Sérgio Rosa Sales Camilo, também primo do atleta, permaneceu no sítio.

O veículo teria seguido para a casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Paulista, localizada na rua Araruama, no bairro Santa Clara, em Vespariano (MG), onde Eliza teria sido morta. Segundo as investigações, Bruno retornou sozinho ao sítio, carregando apenas a mala da ex-amante, que foi queimada em uma cisterna. De acordo com Moreira, a polícia chegou ao local do crime com base no depoimento do adolescente de 17 anos, apreendido na quarta-feira. Durante reunião entre o delegado-chefe do DIHPP, o chefe da delegacia de homicídios, Wagner Pinto, e outros policiais que fazem parte das investigações, o grupo concluiu que a depoimento do jovem era "70% a 80% verídico". "Identificamos que grande parte daquela versão apresentada pelo menor no Rio de Janeiro é verdadeira. A investigação está chegando ao fim", disse Moreira.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Bola, que, segundo Moreira, é o responsável pela morte e ocultação do corpo de Eliza. O pedido foi encaminhado para análise da juíza Marixa Fabiane, do fórum de Contagem (MG).

De acordo com as investigações, Bola é ex-policial civil e atualmente dá curso de adestramento de cães e sobrevivência. "Ele sabe como fazer as coisas", disse Moreira. Na noite do crime, segundo a polícia, Eliza teve as mãos atadas com cordas. Bola se posicionou às costas da jovem, prendeu as pernas dela e a estrangulou. Após a execução, o ex-policial entrou na casa com o corpo e mandou Bruno, Macarrão e o adolescente se afastarem. No local, ele teria esquartejado a jovem. Ao retornar, Bola teria entregado os restos mortais para alimentar seus cães.

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