O desembarque de alguns membros da delegação da seleção brasileira no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, nesta madrugada, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, foi marcado pela desorganização e tumulto. O voo que saiu de Johannesburgo pousou pouco depois das 2 horas, mas o grupo demorou quase uma hora para desembarcar. O grande número de jornalistas presentes ao desembarque, que se misturavam aos poucos torcedores presentes, dificultou a saída da delegação, o que causou um pequeno tumulto e muitos empurrões. Jorginho chegou a pedir mais organização e, com a dificuldade para caminhar, empurrou o carrinho onde carregava as suas bagagens em cima das pessoas. Para facilitar a sua saída, ele deixou aeroporto escoltado.
Entre os jogadores, o clima era de consternação, tristeza e decepção pela derrota por 2 a 1 para a Holanda, na última sexta-feira, que causou a eliminação da Copa do Mundo. Assim, todos eles tentaram evitar o contato com jornalistas e torcedores no desembarque. O volante Felipe Melo, apontado como um dos vilões pela queda da seleção brasileira, deixou o aeroporto em silêncio.
A viagem de volta da seleção brasileira foi iniciada às 12 horas (horário de Brasília), com um voo entre Port Elizabeth, onde a equipe enfrentou a Holanda, e Johannesburgo. De Johannesburgo, a equipe embarcou para o Rio. Agora, os jogadores e membros da comissão técnica que não ficaram na capital carioca, são esperados em São Paulo, onde serão recebidos por Orlando Silva, ministro dos Esportes.
Seleção chega ao Rio com tumulto e desorganização
O grande número de jornalistas e a presença de tor
