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O aumento deve deixar o custo dos empréstimos e do crédito mais caro e esfriar o consumo, contribuindo para uma diminuição na alta nos preços. No documento, feito após a reunião, o BC diz que o cenário de inflação no Brasil “se deteriorou” desde a reunião de abril e tal movimento “deve ser contido”.
- O aumento da inflação em 2010 reflete o comportamento dos preços que no acumulado do ano até maio aumentaram 3,72%. O conjunto das informações disponíveis evidencia continuidade na deterioração da dinâmica inflacionária, embora a um ritmo menor.
A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, usado para a meta da inflação oficial do governo) caiu para 0,43% em maio, após ir de 0,52% em março para 0,57% em abril. A inflação acumulada nos primeiros cinco meses de 2010 alcançou 3,09%, acima da observada em igual período do ano anterior.
Na nota, o BC ainda destaca que a expectativa da variação do IPCA para 2010 subiu de 5,41% para 5,64%. O governo trabalha com a meta de 4,5%. Para 2011, a mediana das expectativas de inflação se manteve em 4,80%.
Estímulo
O Copom reconhece os bons resultados das medidas de estímulo à economia, como o incentivo ao crédito e o corte de impostos, como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre veículos e eletrodomésticos.
- A demanda doméstica se apresenta robusta, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão do crédito. Além disso, estímulos fiscais e creditícios foram aplicados na economia nos últimos trimestres, e deverão contribuir para a consolidação da expansão da atividade produtiva.
Para o BC, parte das iniciativas tomadas durante a recente crise financeira internacional devem ser revistas para colocar a previsão da inflação dentro da meta.
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