Brasileira desaparecida há mais de 50 horas em vulcão na Indonésia: buscas por Juliana Marins seguem em meio a desafios climáticos

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, permanece desaparecida há mais de 50 horas após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O caso mobiliza autoridades locais e o Itamaraty desde a madrugada de sábado (21), no horário local.

Segundo relatos da família, Juliana foi vista pela última vez através de imagens de um drone, ainda com vida, a aproximadamente 300 metros abaixo da trilha principal. Apesar dessa sinalização positiva, as operações de resgate enfrentaram sérias dificuldades devido ao mau tempo, que forçou a suspensão temporária das buscas neste domingo (22). A previsão é que os trabalhos sejam retomados nesta segunda-feira (23).

Diante da situação delicada, os familiares criaram o perfil no Instagram chamado "Resgate Juliana Marins", para divulgar atualizações e combater informações incorretas que circulam nas redes sociais. A família desmentiu boatos de que a jovem já teria sido resgatada e informaram que, até o momento, Juliana não recebeu alimentos, água ou agasalhos.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou que a operação de resgate está em andamento e que acompanha o caso junto às autoridades indonésias. A Embaixada Brasileira em Jacarta também está em contato com a família.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, conhecido por ser o segundo maior vulcão da Indonésia e bastante procurado por turistas aventureiros. O local, porém, é também marcado por trechos íngremes e de difícil acesso, o que tem dificultado as ações das equipes de salvamento.

Amigos e familiares seguem mobilizados nas redes sociais, pedindo apoio logístico e emocional, enquanto aguardam novas informações sobre o resgate.