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O Ministério da Saúde divulgou ontem, dia 30, uma nota em
que afirma que, até o dia 28 de novembro, o país já teve 1.248 casos de
microcefalia identificados em 311 municípios em 13 estados e no Distrito
Federal. Apesar das suspeitas ainda não é possível confirmar que todos os casos
estão diretamente relacionados ao vírus zika, que causa a condição. Apenas um
recém-nascido teve o vírus confirmado e os outros estão passando por exames e
testes. Sete pessoas já morreram em decorrência do vírus.
Durante todo o ano de 2014, apenas 147 casos de microcefalia
foram notificados no Brasil. O crescimento no número de casos chega a 749%. “A
confirmação do vírus em uma criança com má-formação confirmou a tese da relação
entre o zika e a microcefalia”, disse Claudio Maierovitch, diretor do
Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, em
entrevista ao Terra.
A grande maioria dos casos foi registrada em Pernambuco,
estado que foi o primeiro a identificar o aumento de casos de microcefalia. São
646 registros no estado, que decretou estado e, desde 22 de outubro, conta com
equipes de acompanhamento. Em seguida estão Paraíba, com 248 casos, Rio Grande
do Norte, com 79, Sergipe, com 77, Alagoas, com 59, Bahia, 37, Piauí, 36,
Ceará, com 25 casos, Rio de Janeiro, com 13, Tocantins, 12, Maranhão com 12 e
Goiás, com dois casos confirmados. Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal
registraram um caso cada.
As sete mortes causadas em decorrência da microcefalia foram
confirmadas, mas apenas um bebê nascido no Ceará teve resultado positivo para o
zika. Cinco mortes no Rio Grande do Sul e uma no Piauí estão sendo
investigadas.
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