Em jogo emocionante, Borges faz três e Grêmio bate Santos

O time de Silas acredita sempre. Diante do Santos, pela Copa do Brasil, o Grêmio protagonizou uma virada histórica, em um jogo mágico, repleto de emoção e com uma reviravolta inesperada. O resultado de tudo isso foram sete gols na partida de ida da semifinal, um jogo eletrizante e uma vitória gremista por 4 a 3, no Olímpico. Se Victor e Ganso ficaram fora da lista de Dunga, eles participaram de uma partida de fazer inveja a quem disputará a Copa do Mundo da África, fazendo o Olímpico ir da melancolia até a euforia total.
A escalação do Grêmio mudou para enfrentar o Santos. A equipe entrou com três zagueiros. Foi trágico. Em 20 minutos de partida, André tinha marcado duas vezes. Os gremistas precisaram se reinventar. Apagar da memória os gols sofridos e voltar para o segundo tempo lembrando das defesas de Felipe, proporcionando o resultado favorável aos paulistas.
A mentalização deu certo. O Grêmio foi outro no segundo tempo. Borges fez um. Depois fez outro. Jonas, em um golaço de fora da área, virou. O quarto saiu, outra vez, com Borges. No finalzinho, Robinho descontou.
Na semana que vem, na Vila Belmiro, o tricolor atua pelo empate ou por derrota por um gol marcando pelo menos quatro gols. Para chegar na final, o Santos precisa vencer por dois gols ou por placares como 1 a 0, 2 a 1 e 3 a 2. Antes do confronto de volta, os dois times atuam no fim de semana pelo Campeonato Brasileiro. O Grêmio recebe o Corinthians, no Olímpico. O Santos, na Vila, enfrentará o Ceará.
O jogo
O Santos modificou o Grêmio. Silas retornou ao 3-5-2 do começo da temporada. A mudança tinha dois objetivos. O primeiro era fortalecer a defesa diante de um adversário ofensivo, mesmo com o jogo sendo no Olímpico. Proteger o pendurado Rodrigo era o segundo ponto da troca de sistema. Não funcionou.
A ideia começou a se esfarelar aos 13 minutos, quando o zagueiro gremista recebeu o terceiro amarelo, ficando de fora do encontro da próxima semana. Em um jogo corrido, com poucas faltas e bem jogado, os visitantes, praticamente, eliminaram a sobra gremista, ora adiantando Ganso, ora avançando Wesley pela direita. Mesmo com o esquema gaúcho sendo mais conservador, os dois times encontravam espaços, criavam oportunidades.
Quem aproveitou melhor as características do confronto foi o Santos, mas numa partida em alta velocidade, o primeiro gol saiu na bola parada. Após cobrança de escanteio, a bola cruzou toda a extensão da pequena área, Victor observou toda a trajetória, mas não interceptou. A defesa não acompanhou André. O centroavante testou para dentro do gol, aos 15 minutos.
A estratégia proposta por Silas ruiu de vez aos 20 minutos. Douglas perdeu a bola na transição da defesa para o ataque, André passou como se fosse o Papa Léguas entre dois defensores gremista, dali o destino foi o segundo gol santista.
O Tricolor retomou o 4-4-2, jogando Edílson para a lateral esquerda. O Grêmio melhorou, empilhou chances. Felipe brilhou em todos os momentos. Primeiro defendeu pênalti cobrado por Jonas. O artilheiro gremista em 2010 flexionou seu tronco, colocou as mãos na cabeça. Entrou em desespero com a oportunidade perdida. O erro o abalou, praticamente, fazendo Borges atuar isolado no ataque. O goleiro do Peixe ainda salvou cobrança de falta de Edílson, o chute de Adílson de dentro da área e o voleio por trás da defesa de Borges.
O pecado da noite apareceu no pé de Paulo Henrique Ganso. Nas imediações da marca do pênalti, o meia tocou sobre Victor, vendo seu lance genial terminar no travessão, borrando o que seria uma pintura de gol.
Fugir das origens custou dois gols para o Grêmio no primeiro tempo. Recuar custou quatro bolas na rede do Santos. Menos ousado, o Peixe cedeu espaço e parou de atacar. Aos 11 minutos, Dorival Júnior tirou o meia Marquinhos para o ingresso do volante Rodrigo Mancha. A presença do jogador de marcação durou nove minutos.
Nesse curto período, o Tricolor empatou, mudando o panorama em campo. Primeiro Borges completou lance iniciado pelo lado esquerdo. Depois, o camisa 9 concluiu após roubada de bola e três trocas de passe rápido,m resolveram a questão. Logo após o segundo gol, Mancha foi retirado para a entrada de Rodriguinho. AO chegar no banco de reservas, o volante despejou toda sua raiva, distribuindo socos na poltrona da casamata como um boxeador agride um saco de areia em seus treinos.
A imortalidade tricolor já devia ter sido ouvida na Vila Belmiro, mas o Santos não a conhecia. Na úmida noite de quarta-feira, o clube paulista foi apresentado a ela, em chute, que chute, de Jonas, aos 22 minutos. O atacante voltou revigorado do vestiário, melhor a atuação, culminando com um arremate de longe, forte, no ângulo.
Só que a imortalidade pegou a mão para, depois, ficar com o braço. A defesa do alvinegro falhou, deixando Borges livre para marcar o seu terceiro no jogo, o quarto do Grêmio. O Santos não desistiu, descontando com Robinho, fechando o placar no jogo do ano em 2010.
A escalação do Grêmio mudou para enfrentar o Santos. A equipe entrou com três zagueiros. Foi trágico. Em 20 minutos de partida, André tinha marcado duas vezes. Os gremistas precisaram se reinventar. Apagar da memória os gols sofridos e voltar para o segundo tempo lembrando das defesas de Felipe, proporcionando o resultado favorável aos paulistas.
A mentalização deu certo. O Grêmio foi outro no segundo tempo. Borges fez um. Depois fez outro. Jonas, em um golaço de fora da área, virou. O quarto saiu, outra vez, com Borges. No finalzinho, Robinho descontou.
Na semana que vem, na Vila Belmiro, o tricolor atua pelo empate ou por derrota por um gol marcando pelo menos quatro gols. Para chegar na final, o Santos precisa vencer por dois gols ou por placares como 1 a 0, 2 a 1 e 3 a 2. Antes do confronto de volta, os dois times atuam no fim de semana pelo Campeonato Brasileiro. O Grêmio recebe o Corinthians, no Olímpico. O Santos, na Vila, enfrentará o Ceará.
O jogo
O Santos modificou o Grêmio. Silas retornou ao 3-5-2 do começo da temporada. A mudança tinha dois objetivos. O primeiro era fortalecer a defesa diante de um adversário ofensivo, mesmo com o jogo sendo no Olímpico. Proteger o pendurado Rodrigo era o segundo ponto da troca de sistema. Não funcionou.
A ideia começou a se esfarelar aos 13 minutos, quando o zagueiro gremista recebeu o terceiro amarelo, ficando de fora do encontro da próxima semana. Em um jogo corrido, com poucas faltas e bem jogado, os visitantes, praticamente, eliminaram a sobra gremista, ora adiantando Ganso, ora avançando Wesley pela direita. Mesmo com o esquema gaúcho sendo mais conservador, os dois times encontravam espaços, criavam oportunidades.
Quem aproveitou melhor as características do confronto foi o Santos, mas numa partida em alta velocidade, o primeiro gol saiu na bola parada. Após cobrança de escanteio, a bola cruzou toda a extensão da pequena área, Victor observou toda a trajetória, mas não interceptou. A defesa não acompanhou André. O centroavante testou para dentro do gol, aos 15 minutos.
A estratégia proposta por Silas ruiu de vez aos 20 minutos. Douglas perdeu a bola na transição da defesa para o ataque, André passou como se fosse o Papa Léguas entre dois defensores gremista, dali o destino foi o segundo gol santista.
O Tricolor retomou o 4-4-2, jogando Edílson para a lateral esquerda. O Grêmio melhorou, empilhou chances. Felipe brilhou em todos os momentos. Primeiro defendeu pênalti cobrado por Jonas. O artilheiro gremista em 2010 flexionou seu tronco, colocou as mãos na cabeça. Entrou em desespero com a oportunidade perdida. O erro o abalou, praticamente, fazendo Borges atuar isolado no ataque. O goleiro do Peixe ainda salvou cobrança de falta de Edílson, o chute de Adílson de dentro da área e o voleio por trás da defesa de Borges.
O pecado da noite apareceu no pé de Paulo Henrique Ganso. Nas imediações da marca do pênalti, o meia tocou sobre Victor, vendo seu lance genial terminar no travessão, borrando o que seria uma pintura de gol.
Fugir das origens custou dois gols para o Grêmio no primeiro tempo. Recuar custou quatro bolas na rede do Santos. Menos ousado, o Peixe cedeu espaço e parou de atacar. Aos 11 minutos, Dorival Júnior tirou o meia Marquinhos para o ingresso do volante Rodrigo Mancha. A presença do jogador de marcação durou nove minutos.
Nesse curto período, o Tricolor empatou, mudando o panorama em campo. Primeiro Borges completou lance iniciado pelo lado esquerdo. Depois, o camisa 9 concluiu após roubada de bola e três trocas de passe rápido,m resolveram a questão. Logo após o segundo gol, Mancha foi retirado para a entrada de Rodriguinho. AO chegar no banco de reservas, o volante despejou toda sua raiva, distribuindo socos na poltrona da casamata como um boxeador agride um saco de areia em seus treinos.
A imortalidade tricolor já devia ter sido ouvida na Vila Belmiro, mas o Santos não a conhecia. Na úmida noite de quarta-feira, o clube paulista foi apresentado a ela, em chute, que chute, de Jonas, aos 22 minutos. O atacante voltou revigorado do vestiário, melhor a atuação, culminando com um arremate de longe, forte, no ângulo.
Só que a imortalidade pegou a mão para, depois, ficar com o braço. A defesa do alvinegro falhou, deixando Borges livre para marcar o seu terceiro no jogo, o quarto do Grêmio. O Santos não desistiu, descontando com Robinho, fechando o placar no jogo do ano em 2010.