Eleitores de Koff dizem não temer retaliações da CBF

Eleitores de Koff dizem não temer retaliações da CBF -
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"Não tenho ressentimento, nenhuma mágoa daqueles que não votaram em mim". A frase de Fábio Koff ao se reeleger presidente do Clube dos 13 deu o tom dos discursos dos dirigentes depois de um mês de disputa, promessas de votos e traições na eleição da entidade.

Apoiado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e pela agência de marketing esportivo Traffic, Kleber Leite conseguiu, nas últimas duas semanas, mudar a escolha de 5 presidentes dos clubes. "Se tivéssemos mais tempo, venceríamos a eleição, pois tenho certeza que teríamos mais adesões. Mas respeito a decisão, porque foi democrática”, afirmou Leite.

Parceiro da Traffic, o Palmeiras afirma não ter sofrido pressão para aderir à eleição de Kléber Leite. Porém, o presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, admite que conversou com os dirigentes da empresa sobre a eleição. "Eu expus os meus pontos de vista e eles os deles. Eles não tentaram influenciar a nossa decisão. Foram muito fidalgos e decentes", contou Belluzzo, que não acredita em retaliações da parceira nem da CBF.

A opinião é a mesma de Juvenal Juvêncio. O presidente do São Paulo foi um dos principais cabos eleitorais de Fábio Koff. "Não acredito que isso aconteça. Mas acho importante ressaltar os 12 heróis, que não se curvaram às pressões, porque elas foram fortes", afirmou Juvenal, se referindo aos clubes que apoiaram o candidato vencedor.

Coritiba, Goiás, Santos, Botafogo e Vitória foram os times que acabaram mudando de lado durante o pleito. Segundo a situação, até mesmo dinheiro da cota dos direitos de transmissão foi distribuído para eles alterarem seus votos. “É uma função da CBF antecipar. Não é favor nenhum, até porque são cobrados juros”, minimizou o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, um dos vices da chapa derrotada.

Primeiro dirigente sair do prédio do Clube dos 13 após o pleito, o oposicionista e presidente do Corinthians Andrés Sanchez refutou orquestrar uma cisão da entidade, criando uma associação com os oito clubes partidários de Leite. “Não existe isso. A eleição passou e agora precisamos estar todos juntos. Vou cobrar, mas não existe guerra", disse o cartola, que não prevê retaliações de Koff. "É tudo paz a partir de agora”, completou.

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