Gol de Ronaldo custa R$ 232 mil para o Corinthians

O fim da carreira está marcado, e as arrancadas e o corpo de atleta ficaram presos na memória. Mas Ronaldo é Ronaldo. O atacante leva um pacote consigo. A imprensa mundial quer saber dele. Os patrocinadores sonham com seu carisma. Torcedores copiam seu estilo e manias. Mas o artigo principal que o craque ainda oferece é bola na rede do adversário. Gols que para o Corinthians valem títulos. E, para Ronaldo, R$ 232 mil a cada vez que os marca.
Sim, cada gol do "Fenômeno" custa algumas centenas de milhares de reais ao Timão e aos parceiros que viabilizam a estada do atacante no Parque São Jorge. Vejamos. Ronaldo jogou 40 vezes pelo Alvinegro, marcando 25 gols. Média de 0,62 por jogo. Se considerado apenas o seu salário nominal, Ronaldo recebeu até fevereiro cerca de R$ 5,8 milhões, ou seja, cada gol custou em média R$ 232 mil.
Acha muito caro mesmo Ronaldo sendo um dos maiores da história? Pois saiba que tem razão. Para se ter uma ideia do preço de um tento do pentacampeão, cada gol de Adriano – outro medalhão em atividade no Brasil –, custa ao Flamengo cerca de R$ 153 mil. Ou seja, um gol de Ronaldo custa ao Timão 51% a mais do que gol um de Adriano ao Fla. Ronaldo também custa mais caro que o "Imperador" quando o assunto é apenas entrar em campo. A cada partida que faz pelo Rubro-Negro, o Imperador recebe R$ 105 mil. Toda vez que o Fenômeno vestiu a camisa 9 corintiana, clube e parceiros desembolsaram R$ 145 mil.
Patrocínio recorde
Preso a uma dívida de mais de R$ 100 milhões, o Corinthians só consegue viabilizar os valores justamente por usar a imagem de Ronaldo. Com a presença do atacante, não faltam propostas de patrocínio para a camisa corintiana. Parte considerável desses contratos – 80% - vai para o bolso do "Fenômeno".
Esse movimento permitiu ao Timão contabilizar um aumento de cerca de 20% em suas receitas com patrocínios e venda de camisetas. No final de janeiro, o clube anunciou um acordo de patrocínio recorde para os padrões brasileiros. A Hypermarcas pagará ao clube nada menos que R$ 38 milhões para estampar seus produtos na camiseta corintiana nesta temporada. O acordo supera em quase R$ 10 milhões o valor total negociado com a Batavo, ex-patrocinadora, em 2009. Caso o clube conquiste a Libertadores no ano de seu centenário, principal projeto corintiano em 2010, um bônus ainda prevê o aumento do valor a ser pago pelo patrocinador ao clube paulista.
No Milan, cada gol custou R$ 1,9 milhão
Se os valores pagos pelo Corinthians parecem exorbitantes, mesmo em se tratando de um jogador do nível de Ronaldo, imagine o que dirão os torcedores do Milan. No clube italiano, que pagou US$ 9,7 milhões (R$ 17,5 milhões) ao Real Madrid pelos direitos federativos do "Fenômeno", cada gol do atacante custou US$ 1,9 milhão (R$ 3,4 milhões). Considerando que mensalmente o jogador recebia um salário de US$ 414 mil (R$ 750 mil), o clube milanês pagou nada menos que US$ 902,7 mil (R$ 1,6 milhão) para cada partida em que contou com Ronaldo.
Além da gritante diferença salarial entre América do Sul e Europa, o saldo corintiano fica mais leve graças ao fato do clube paulista não ter desembolsado nada na contratação propriamente dita. Recuperando-se de lesão e sem vínculo empregatício com o Milan desde quando acabou seu contrato, em junho de 2008, Ronaldo teve custo zero ao Timão – até, é claro, chegar o dia de depositar o primeiro salário.
Para os milaneses, além do valor investido na transferência do Real Madrid, pesou o fato de Ronaldo ter enfrentado uma nova grave lesão. Em 18 de fevereiro de 2008, o "Fenômeno" sofreu uma ruptura do tendão do joelho esquerdo. Com isso, acabou ficando longe dos gramados até o fim do contrato, em 30 de junho, o que aumentou substancialmente o seu custo-benefício para o clube milanês.
Sim, cada gol do "Fenômeno" custa algumas centenas de milhares de reais ao Timão e aos parceiros que viabilizam a estada do atacante no Parque São Jorge. Vejamos. Ronaldo jogou 40 vezes pelo Alvinegro, marcando 25 gols. Média de 0,62 por jogo. Se considerado apenas o seu salário nominal, Ronaldo recebeu até fevereiro cerca de R$ 5,8 milhões, ou seja, cada gol custou em média R$ 232 mil.
Acha muito caro mesmo Ronaldo sendo um dos maiores da história? Pois saiba que tem razão. Para se ter uma ideia do preço de um tento do pentacampeão, cada gol de Adriano – outro medalhão em atividade no Brasil –, custa ao Flamengo cerca de R$ 153 mil. Ou seja, um gol de Ronaldo custa ao Timão 51% a mais do que gol um de Adriano ao Fla. Ronaldo também custa mais caro que o "Imperador" quando o assunto é apenas entrar em campo. A cada partida que faz pelo Rubro-Negro, o Imperador recebe R$ 105 mil. Toda vez que o Fenômeno vestiu a camisa 9 corintiana, clube e parceiros desembolsaram R$ 145 mil.
Patrocínio recorde
Preso a uma dívida de mais de R$ 100 milhões, o Corinthians só consegue viabilizar os valores justamente por usar a imagem de Ronaldo. Com a presença do atacante, não faltam propostas de patrocínio para a camisa corintiana. Parte considerável desses contratos – 80% - vai para o bolso do "Fenômeno".
Esse movimento permitiu ao Timão contabilizar um aumento de cerca de 20% em suas receitas com patrocínios e venda de camisetas. No final de janeiro, o clube anunciou um acordo de patrocínio recorde para os padrões brasileiros. A Hypermarcas pagará ao clube nada menos que R$ 38 milhões para estampar seus produtos na camiseta corintiana nesta temporada. O acordo supera em quase R$ 10 milhões o valor total negociado com a Batavo, ex-patrocinadora, em 2009. Caso o clube conquiste a Libertadores no ano de seu centenário, principal projeto corintiano em 2010, um bônus ainda prevê o aumento do valor a ser pago pelo patrocinador ao clube paulista.
No Milan, cada gol custou R$ 1,9 milhão
Se os valores pagos pelo Corinthians parecem exorbitantes, mesmo em se tratando de um jogador do nível de Ronaldo, imagine o que dirão os torcedores do Milan. No clube italiano, que pagou US$ 9,7 milhões (R$ 17,5 milhões) ao Real Madrid pelos direitos federativos do "Fenômeno", cada gol do atacante custou US$ 1,9 milhão (R$ 3,4 milhões). Considerando que mensalmente o jogador recebia um salário de US$ 414 mil (R$ 750 mil), o clube milanês pagou nada menos que US$ 902,7 mil (R$ 1,6 milhão) para cada partida em que contou com Ronaldo.
Além da gritante diferença salarial entre América do Sul e Europa, o saldo corintiano fica mais leve graças ao fato do clube paulista não ter desembolsado nada na contratação propriamente dita. Recuperando-se de lesão e sem vínculo empregatício com o Milan desde quando acabou seu contrato, em junho de 2008, Ronaldo teve custo zero ao Timão – até, é claro, chegar o dia de depositar o primeiro salário.
Para os milaneses, além do valor investido na transferência do Real Madrid, pesou o fato de Ronaldo ter enfrentado uma nova grave lesão. Em 18 de fevereiro de 2008, o "Fenômeno" sofreu uma ruptura do tendão do joelho esquerdo. Com isso, acabou ficando longe dos gramados até o fim do contrato, em 30 de junho, o que aumentou substancialmente o seu custo-benefício para o clube milanês.