Rodada rubro-negra tem troca de líder e sinaliza briga mineira

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Depois de 19 rodadas, o Brasileiro tem um novo líder. A era palmeirense no primeiro posto, que durou exatamente um turno, encerrou-se neste domingo com a derrota para o Fluminense. Quem assumiu o controle é o São Paulo, que empatou por 1 a 1 com o Grêmio na quarta-feira e agora só depende de si para ser tetracampeão.

Os palmeirense reclamaram muito anulação de um gol de Obina ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava 0 a 0, mas o fato é que a vitória tricolor por 1 a 0, gol de Fred, deixou o torcedor alviverde preocupado pelo fraco futebol e apatia demonstrados no Maracanã. Para recuperar o primeiro lugar, apenas um ponto distante, será preciso mostrar evolução.

Apesar de a liderança ser são-paulina, o torcedor que mais tem o que comemorar é o flamenguista. Único integrante do G-4 a vencer na rodada, o clube rubro-negro não só ultrapassou o seu adversário de domingo, o Atlético-MG, como ficou a apenas dois pontos do novo líder São Paulo.

E a vitória contra o Atlético-MG é carregada de significados. Para começar, o jogo ocorreu em um Mineirão lotado, naquele que era considerado o último grande desafio na tabela rubro-negra. Os próximos jogos, contra o desesperado Náutico e os desinteressados Goiás, Corinthians e Grêmio, enchem o torcedor rubro-negro de esperança na quebra do tabu de 17 anos sem um título da Série A.

Ainda mais porque Petkovic, ainda invicto neste Brasileiro, marcou seu segundo gol olímpico e Adriano mostrou oportunismo ao definir a vitória por 3 a 1 assumir a artilharia ao lado de Diego Tardelli. E um desavisado que ligasse a televisão no mudo poderia pensar que a partida era no Maracanã, tamanha a desenvoltura com que o Flamengo jogou como visitante.

Se o horizonte se abre para o time rubro-negro, os atleticanos vivem um dilema. Estão a apenas três pontos do São Paulo e até podem terminar a próxima rodada na liderança. Porém, o clube vê a sua vaga no G-4 ameaçada por quem eles menos queriam: o Cruzeiro, que se recuperou da derrota surpreendente para o Fluminense com uma virada no mesmo estilo diante do Sport.

Os dois pontos de diferença para o Atlético-MG parecem mínimos diante do bom desempenho do Cruzeiro nos últimos jogos. Com exceção do segundo tempo nulo contra o Fluminense, quando levou três gols e deixou escapar uma vitória que parecia certa, o time tem apresentado um futebol envolvente e está em melhor fase do que o eterno rival, que vive um momento irregular. A liderança está a cinco pontos de distância, mas não é possível descartar o Cruzeiro da briga pelo título.

Situação oposta vive o Internacional. Em queda livre no Brasileiro, o time comandado por Mário Sérgio ficou no 1 a 1 com o Barueri e terá de se superar para voltar ao grupo de classificação para a Copa Libertadores. Nem tanto pela diferença de três pontos para o Atlético-MG, mas pela falta de regularidade apresentada desde que o ex-ídolo colorado assumiu a equipe.

Em resumo, seis pontos separam o líder do sexto colocado e quatro times - São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG - podem assumir a liderança na próxima rodada. Porém, os postulantes ao primeiro lugar terão de conviver com um incômodo histórico: desde 2006, o São Paulo não perdeu mais a ponta do Brasileiro quando assumiu pela primeira vez a posição.

Abismo

A diferença entre o 17º colocado, o Fluminense, e o último time fora da zona do rebaixamento, o Botafogo, aumentou de três para cinco pontos na rodada. Assim, o time tricolor, mesmo com a vitória diante do Palmeiras, segue em situação delicada e precisará manter o ritmo de recuperação para permanecer na Série A.

Já Náutico e Santo André, seis pontos atrás de Botafogo e Coritiba, estão um degrau abaixo do Fluminense. Além de atrás na tabela, os times não demonstram poder de reação, como ficou provado com as derrotas para Santos e Corinthians, respectivamente.

O Sport, por sua vez, já começa a pensar na Série B. Com a derrota para o Cruzeiro, o time pernambucano só se salva se vencer seus últimos quatro jogos e Coritiba ou Botafogo não somarem mais de um ponto. E nem Flu, Náutico e Santo André chegarem aos 43 pontos.

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