São Paulo tem até dia 13 de julho para se manter na Copa de 2014

São Paulo tem até o fim do Mundial da África do Sul para concluir o seu projeto de plano B ao Morumbi para receber a abertura ou até mesmo seguir como cidade-sede da Copa do Mundo de 2014.
Está programada para 13 de julho, dois dias após a final da Copa de 2010, a apresentação que o Comitê Paulista fará a Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local). É esperado que Jérôme Valcke, secretário-executivo da Fifa (Federação Internacional de Futebol Association), esteja presente.
O encontro marcado para acontecer na capital paulista deve contar também com várias autoridades do Estado, entre elas o governador em exercício, Alberto Goldman, e o prefeito Gilberto Kassab. Na ocasião, o Comitê Paulista terá que apresentar junto do projeto todas as garantias financeiras de execução do mesmo. Segundo o COL, não haverá novo prazo para ajustes ou novas propostas.
Caso o Comitê Paulista não consiga cumprir essa diretriz, há chance de São Paulo perder a condição de cidade-sede e ficar fora da Copa do Mundo de 2014. A candidatura paulista sofreu forte baque na última quarta-feira, quando a Fifa e o COL confirmaram a exclusão do Morumbi do planejamento para a competição. O Comitê Paulista não apresentou garantias financeiras dentro do prazo para viabilizar o projeto de US$ 630 milhões, o único aprovado pela Fifa.
O São Paulo Futebol Clube, proprietário do estádio, e o Comitê Paulista chegaram a enviar um novo projeto ao COL, mas mais modesto. A reforma da arena consumiria R$ 265 milhões e deixaria o Morumbi em condições de, segundo o caderno de encargos da Fifa, receber partidas da Copa até as oitavas-de-final. A cúpula do COL, irritado com as sucessivas mudanças do projeto paulista, sequer aceitou avaliar a proposta.
Piritubão
Além das autoridades locais, a cúpula do futebol paulista também se mexe para tomar as rédeas do Comitê da cidade, coordenado hoje por Caio Carvalho, presidente da SPTuris. Marco Polo Del Nero, presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), afirmou em evento na terça-feira em Joanesburgo que "não há chance de São Paulo não sediar a abertura da Copa do Mundo".
Para isso, ele conta com o plano B, que será a arena a ser erguida em Pirituba, zona norte de São Paulo. O projeto prevê um complexo que abrigaria um centro de convenções e um estádio com capacidade para 60 mil torcedores. A Fifa exige que o estádio de abertura tenha 65 mil lugares. O projeto, que é Prefeitura de São Paulo, ocuparia uma área de 4,9 milhões de metros quadrados e poderia ser adaptado para uma capacidade maior e, dessa forma, ficar apto para receber a abertura da Copa.
A Prefeitura já tem estimativa de obter, numa fase inicial e via parceria público-privada, investimentos de R$ 320 milhões da iniciativa privada para a construção do novo estádio. O custo final de todo o complexo chegaria a R$ 1 bilhão.
Rio, BH e Brasília
Com a cidade de São Paulo ameaçada até mesmo como simples sede da Copa do Mundo, crescem as chances de Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília na corrida para receber o jogo inaugural do Mundial de 2014.
Quem apresenta mais força para a disputa é o Rio. Certa como palco de final da Copa, a capital fluminense usará o Maracanã como seu estádio na Copa. Entre o final de julho e o começo de agosto será conhecido, por meio de licitação, o consórcio responsável pelas obras.
Outro trunfo dos cariocas é a rede hoteleira, única no país em condição similar a de São Paulo. Um dos empecilhos para Belo Horizonte, cujo projeto do Mineirão estão em fase adiantada, é justamente a falta de capacidade de oferecer os cerca de 55 mil leitos exigidos pela Fifa para a cidade que abrir a Copa.
Está programada para 13 de julho, dois dias após a final da Copa de 2010, a apresentação que o Comitê Paulista fará a Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local). É esperado que Jérôme Valcke, secretário-executivo da Fifa (Federação Internacional de Futebol Association), esteja presente.
O encontro marcado para acontecer na capital paulista deve contar também com várias autoridades do Estado, entre elas o governador em exercício, Alberto Goldman, e o prefeito Gilberto Kassab. Na ocasião, o Comitê Paulista terá que apresentar junto do projeto todas as garantias financeiras de execução do mesmo. Segundo o COL, não haverá novo prazo para ajustes ou novas propostas.
Caso o Comitê Paulista não consiga cumprir essa diretriz, há chance de São Paulo perder a condição de cidade-sede e ficar fora da Copa do Mundo de 2014. A candidatura paulista sofreu forte baque na última quarta-feira, quando a Fifa e o COL confirmaram a exclusão do Morumbi do planejamento para a competição. O Comitê Paulista não apresentou garantias financeiras dentro do prazo para viabilizar o projeto de US$ 630 milhões, o único aprovado pela Fifa.
O São Paulo Futebol Clube, proprietário do estádio, e o Comitê Paulista chegaram a enviar um novo projeto ao COL, mas mais modesto. A reforma da arena consumiria R$ 265 milhões e deixaria o Morumbi em condições de, segundo o caderno de encargos da Fifa, receber partidas da Copa até as oitavas-de-final. A cúpula do COL, irritado com as sucessivas mudanças do projeto paulista, sequer aceitou avaliar a proposta.
Piritubão
Além das autoridades locais, a cúpula do futebol paulista também se mexe para tomar as rédeas do Comitê da cidade, coordenado hoje por Caio Carvalho, presidente da SPTuris. Marco Polo Del Nero, presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), afirmou em evento na terça-feira em Joanesburgo que "não há chance de São Paulo não sediar a abertura da Copa do Mundo".
Para isso, ele conta com o plano B, que será a arena a ser erguida em Pirituba, zona norte de São Paulo. O projeto prevê um complexo que abrigaria um centro de convenções e um estádio com capacidade para 60 mil torcedores. A Fifa exige que o estádio de abertura tenha 65 mil lugares. O projeto, que é Prefeitura de São Paulo, ocuparia uma área de 4,9 milhões de metros quadrados e poderia ser adaptado para uma capacidade maior e, dessa forma, ficar apto para receber a abertura da Copa.
A Prefeitura já tem estimativa de obter, numa fase inicial e via parceria público-privada, investimentos de R$ 320 milhões da iniciativa privada para a construção do novo estádio. O custo final de todo o complexo chegaria a R$ 1 bilhão.
Rio, BH e Brasília
Com a cidade de São Paulo ameaçada até mesmo como simples sede da Copa do Mundo, crescem as chances de Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília na corrida para receber o jogo inaugural do Mundial de 2014.
Quem apresenta mais força para a disputa é o Rio. Certa como palco de final da Copa, a capital fluminense usará o Maracanã como seu estádio na Copa. Entre o final de julho e o começo de agosto será conhecido, por meio de licitação, o consórcio responsável pelas obras.
Outro trunfo dos cariocas é a rede hoteleira, única no país em condição similar a de São Paulo. Um dos empecilhos para Belo Horizonte, cujo projeto do Mineirão estão em fase adiantada, é justamente a falta de capacidade de oferecer os cerca de 55 mil leitos exigidos pela Fifa para a cidade que abrir a Copa.