Cremes diurnos e noturnos: qual a diferença?

Na
rotina da mulher moderna já estão incorporados os rituais de beleza, como
cuidar dos cabelos, fazer as unhas, usar maquiagem, equilibrar-se no salto,
entre outros. São tantas as demandas que, muitas vezes, passam despercebidos
alguns cuidados. Um deles é passar cremes no rosto.
Aliás, existem cremes específicos para os usos diurno e noturno. Segundo Mika
Yamaguchi, farmacêutica e consultora técnica da Biotec Dermocosméticos, o
produto a ser aplicado de manhã precisa ter ativos que combatam principalmente
os radicais livres gerados pela radiação solar, da luz visível, poluição e
outros fatores, além de fornecer energia às células para que elas suportem o
estresse gerado pelo excesso de toxinas.
E tem também os cremes feitos especialmente para serem aplicados antes do sono.
Esses devem conter ativos que potencializem a renovação celular, pois é durante
o período da noite que as células estão mais aptas a se renovarem e absorverem
os nutrientes, repondo as defesas e a imunidade para o dia seguinte.
Os ácidos que aceleram o processo de renovação celular e melhoram a maciez da
pele são componentes comuns dos cremes noturnos. Alguns exemplos são Hyaxel
(ácido hialurônico fracionado vetorizado), que promove um peeling biológico e
uma auto hidratação, e o AntiOx Night, um complexo rico em peptídeos
biomiméticos, silício orgânico e oligominerais que promove um aumento da
imunidade da pele.
Para que os resultados sejam eficazes, não se deve inverter o uso desses
cremes, porque os ácidos que são indicados para noite podem causar efeitos como
vermelhidão e irritação na pele se usados com exposição solar. Já os cremes
diurnos não servem para a noite porque são produtos mais pesados e podem causar
oleosidade à pele.
“O que vale é abusar dos ativos que hidratam a pele e aumentam sua produção de
energia, pois isso fará com que a pele esteja preparada para as dificuldades e
diferenças do dia a dia”, finaliza Mika.