Dieese: cesta básica fica até 10,49% mais cara em março

O custo da cesta básica em março teve alta de preços de até 10,49% em relação a fevereiro entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estudos Econômicos, Sociais e Estatísticos (Dieese), informou nesta quarta-feira um estudo divulgado pela entidade.
Segundo o Dieese, no mês, a cesta básica mais cara do País, em Porto Alegre, custou R$ 257,07, com alta mensal de 7,8% em relação ao mês anterior. Logo atrás veio a capital paulista, que teve elevação de 10,49% no preço dos 13 alimentos essenciais, a R$ 253,74.
Aracaju e Fortaleza registraram os menores custos, de R$ 181,70 e R$ 182,43, respectivamente.
No acumulado do ano, as maiores variações foram constatadas em Recife (17,92%), João Pessoa (15,04%), Salvador (13,96%), Rio de Janeiro (12,59%) e São Paulo (11,20%), enquanto os menores foram apurados em Fortaleza (3,09%), Belo Horizonte (4,86%) e Belém (5,58%).
Na comparação anual, a maior elevação foi registrada em Fortaleza (1,80%), enquanto Recife teve 15,12% de alta.
O Dieese identificou o tomate como principal contribuinte da elevação da cesta básica, já que o preço do alimento no mês subiu em todas as capitais pesquisadas, com máxima em Curitiba (75,39%) e mínima em Manaus (12,56%). Em relação a março de 2009, a maior alta ocorreu no Rio de Janeiro (117,10%), e a menor, em Goiânia (0,45%).
Com base nesses valores, o Dieese estimou em R$ 2.159,65 o valor do menor salário pago no País para conseguir suprir as despesas do trabalhador com necessidades básicas, incluindo alimentação. O cálculo corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo atual, de R$ 510.
A entidade também estimou que em março, 46,75% do valor líquido recebido pelo trabalhador era destinado à compra da cesta básica, ante 43,91% em fevereiro. Em relação a março do ano passado, o percentual comprometido demandava 47,53% da renda.
Na capital paulista, a compra da cesta comprometia 54,08% do salário, mais que os 48,94% necessários em fevereiro e os 51,87% de março de 2009.
Segundo o Dieese, para conseguir comprar a cesta básica o brasileiro que recebe salário mínimo precisou trabalhar 94 horas e 38 minutos em março, na média das capitais pesquisadas. Em fevereiro foram 88 horas e 52 minutos, e em março de 2009, 96 horas e 12 minutos. O trabalhador paulistano precisou de 109 horas e 27 minutos em março para comprar a cesta, mais que em feverereiro (99 horas e 04 minutos) e de março de 2009 (104 horas e 59 minutos).
Segundo o Dieese, no mês, a cesta básica mais cara do País, em Porto Alegre, custou R$ 257,07, com alta mensal de 7,8% em relação ao mês anterior. Logo atrás veio a capital paulista, que teve elevação de 10,49% no preço dos 13 alimentos essenciais, a R$ 253,74.
Aracaju e Fortaleza registraram os menores custos, de R$ 181,70 e R$ 182,43, respectivamente.
No acumulado do ano, as maiores variações foram constatadas em Recife (17,92%), João Pessoa (15,04%), Salvador (13,96%), Rio de Janeiro (12,59%) e São Paulo (11,20%), enquanto os menores foram apurados em Fortaleza (3,09%), Belo Horizonte (4,86%) e Belém (5,58%).
Na comparação anual, a maior elevação foi registrada em Fortaleza (1,80%), enquanto Recife teve 15,12% de alta.
O Dieese identificou o tomate como principal contribuinte da elevação da cesta básica, já que o preço do alimento no mês subiu em todas as capitais pesquisadas, com máxima em Curitiba (75,39%) e mínima em Manaus (12,56%). Em relação a março de 2009, a maior alta ocorreu no Rio de Janeiro (117,10%), e a menor, em Goiânia (0,45%).
Com base nesses valores, o Dieese estimou em R$ 2.159,65 o valor do menor salário pago no País para conseguir suprir as despesas do trabalhador com necessidades básicas, incluindo alimentação. O cálculo corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo atual, de R$ 510.
A entidade também estimou que em março, 46,75% do valor líquido recebido pelo trabalhador era destinado à compra da cesta básica, ante 43,91% em fevereiro. Em relação a março do ano passado, o percentual comprometido demandava 47,53% da renda.
Na capital paulista, a compra da cesta comprometia 54,08% do salário, mais que os 48,94% necessários em fevereiro e os 51,87% de março de 2009.
Segundo o Dieese, para conseguir comprar a cesta básica o brasileiro que recebe salário mínimo precisou trabalhar 94 horas e 38 minutos em março, na média das capitais pesquisadas. Em fevereiro foram 88 horas e 52 minutos, e em março de 2009, 96 horas e 12 minutos. O trabalhador paulistano precisou de 109 horas e 27 minutos em março para comprar a cesta, mais que em feverereiro (99 horas e 04 minutos) e de março de 2009 (104 horas e 59 minutos).