Senado publica ato com assinatura de senador que diz não ter aprovado proposta
O ato publicado pelo Senado no fim de 2009, permitindo o uso em 2010 dos créditos de passagens áreas não utilizadas no ano passado, contava com a assinatura de um senador que não esteve na reunião da Mesa Diretora que aprovou a medida.
Gerson Camata (PMDB-ES) afirma que estava em licença médica do Senado quando o ato foi autorizado com a assinatura de seis senadores. Na ocasião, segundo o senador, ele estava em São Paulo, submetendo-se a uma série de exames.
"Aquele ato é falso, tinha o nome de uma pessoa que não o assinou. Eu acho que é inconstitucional porque não se pode usar despesa de 2009 em 2010”, disse Camata ao site Folha Online “Um senador que está de licença não é senador. Como eles podem ter colocado o meu nome?", questionou.
Em reposta ao pedido de Camata por esclarecimentos, a diretoria-geral do Senado republicou o ato e, no lugar do nome de Camata, colocou o do senador Aldemir Santana (DEM-DF). A diretoria afirmou que a assinatura de Santana foi confundida com a de Camata.
Para o senador, a mudança não valida o ato nem resolve o "dano moral" que teve ao ser colocado como responsável por mais uma medida controversa do Senado. "Fui alvo de protestos de tudo quanto é lado e eu nem estava lá".
O senador disse que pedirá a abertura de inquérito para apurar os motivos que fizeram o Senado publicar o ato das passagens aéreas com o seu nome.
Gerson Camata (PMDB-ES) afirma que estava em licença médica do Senado quando o ato foi autorizado com a assinatura de seis senadores. Na ocasião, segundo o senador, ele estava em São Paulo, submetendo-se a uma série de exames.
"Aquele ato é falso, tinha o nome de uma pessoa que não o assinou. Eu acho que é inconstitucional porque não se pode usar despesa de 2009 em 2010”, disse Camata ao site Folha Online “Um senador que está de licença não é senador. Como eles podem ter colocado o meu nome?", questionou.
Em reposta ao pedido de Camata por esclarecimentos, a diretoria-geral do Senado republicou o ato e, no lugar do nome de Camata, colocou o do senador Aldemir Santana (DEM-DF). A diretoria afirmou que a assinatura de Santana foi confundida com a de Camata.
Para o senador, a mudança não valida o ato nem resolve o "dano moral" que teve ao ser colocado como responsável por mais uma medida controversa do Senado. "Fui alvo de protestos de tudo quanto é lado e eu nem estava lá".
O senador disse que pedirá a abertura de inquérito para apurar os motivos que fizeram o Senado publicar o ato das passagens aéreas com o seu nome.
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