Fraude em licitações de órgãos públicos do RJ desvia ao menos R$ 10 milhões

A Polícia Civil do Rio cumpriu nesta quarta-feira 30 mandados de busca e apreensão na "Operação Monopólio" contra empresas que fraudavam licitações em vários órgãos públicos, entre eles a própria Polícia Civil.
O Núcleo de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro estima que o grupo de 12 empresas, sendo que cinco delas são apenas firmas de fachada, participou de obras públicas no valor de R$ 100 milhões e lesou os cofres públicos em pelo menos R$ 10 milhões desde 2008.
"O grupo atuava há três anos. Os documentos apreendidos hoje apontam que o prejuízo aos cofres públicos foi bem maior", disse o coordenador do Núcleo de Combate a Corrupção e Lavagem de Dinheiro, Flávio Porto.
O delegado adiantou que 12 pessoas devem ser indiciadas nos próximos dias pelos crimes contra a administração pública, fraudes em licitações, formação de quadrilha e corrupção ativa. Cerca de 120 agentes participaram das apreensões em vários endereços da capital fluminense e na cidade de Miguel Pereira, no interior do Estado.
O material apreendido hoje indica que os empresários se preparavam para entrar em licitações de obras envolvendo a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. As empresas começaram a levantar suspeitas a partir da obra de reforma da 51ª Delegacia de Polícia de Paracambi (Baixada Fluminense).
O Núcleo de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro estima que o grupo de 12 empresas, sendo que cinco delas são apenas firmas de fachada, participou de obras públicas no valor de R$ 100 milhões e lesou os cofres públicos em pelo menos R$ 10 milhões desde 2008.
"O grupo atuava há três anos. Os documentos apreendidos hoje apontam que o prejuízo aos cofres públicos foi bem maior", disse o coordenador do Núcleo de Combate a Corrupção e Lavagem de Dinheiro, Flávio Porto.
O delegado adiantou que 12 pessoas devem ser indiciadas nos próximos dias pelos crimes contra a administração pública, fraudes em licitações, formação de quadrilha e corrupção ativa. Cerca de 120 agentes participaram das apreensões em vários endereços da capital fluminense e na cidade de Miguel Pereira, no interior do Estado.
O material apreendido hoje indica que os empresários se preparavam para entrar em licitações de obras envolvendo a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. As empresas começaram a levantar suspeitas a partir da obra de reforma da 51ª Delegacia de Polícia de Paracambi (Baixada Fluminense).