Um grupo de sete senadores recorreu nesta quinta-feira junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o arquivamento de todas as 11 ações apresentadas no Conselho de Ética do Senado contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
Apesar de todas as representações e denúncias terem sido arquivadas no colegiado, os parlamentares decidiram recorrer ao Supremo para permitir que representações e denúncias possam ter seguimento na Casa.
Como os senadores recorreram primeiro à Mesa Diretora do Senado e esta informou que não seria possível desarquivar as ações, os senadores agora pedem que uma decisão do STF venha a anular a decisão da Mesa e permitir que a questão seja tratada pelo plenário da Casa.
No documento, os senadores detalham as negociações ocorridas dentro do Congresso. "Foram apresentadas representações e denúncias contra o senador José Sarney, todas pedindo investigação e esclarecimento de fatos à luz do decoro e da ética parlamentar", afirma. "O presidente do Conselho não recebeu as representações e denúncias e, por despacho unilateral e monocrático, mandou arquivá-las", acusa o texto do mandado.
O documento conta assinatura dos senadores José Nery (PSOL-PA), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Kátia Abreu (DEM-TO), Renato Casagrande (PSB-ES), Jefferson Praia (PDT-AM), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Pedro Simon (PT-RS).
Senadores recorrem ao Supremo para tentar punir Sarney
