Dos 79 servidores nomeados por atos secretos no Senado, 65 serão mantidos nas suas funções e já tiveram as suas situações regularizadas, segundo informou nesta quinta-feira ao Terra o diretor-geral da Casa, Haroldo Tajra. Outras 14 efetivações não publicadas ainda estão sendo analisadas pela Diretoria-geral.
Ao justificar a manutenção da maioria dos funcionários, Tajra afirmou que as nomeações foram solicitadas pelos seus gabinetes e departamentos de forma legal. "Não eram atos secretos. Essa expressão não está correta. O que havia era uma falta de zelo na publicação desses atos", disse.
A comissão instalada pela Diretoria-geral do Senado especialmente para analisar a legalidade das nomeações por atos secretos arquivou somente dois casos. De acordo com Tajra, esses dois servidores não se encaixavam nas situações impostas para a manutenção dos cargos - estar trabalhando e ter sido contratado de forma regular.
A Diretoria-Geral da Casa ainda não tem previsão de quando deve encerrar a análise das 14 nomeações ainda pendentes. As 79 nomeações ainda integram os primeiros 312 atos secretos, descobertos em junho deste ano.
Senado mantém 65 dos 79 nomeados por atos secretos
