Advogada conhecida como "Viúva Negra" será julgada nesta sexta no Rio de Janeiro

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Divulgação


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que o julgamento da advogada Heloísa Borba Gonçalves, 61, a "Viúva Negra", foi marcado para esta sexta-feira (26), na 1ª Vara Criminal da Capital.


A ré é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o militar Jorge Ribeiro, há 19 anos. Ela também responde por estelionato, fraudes, entre outros delitos, e é atualmente uma das criminosas mais procuradas pela polícia do Rio.


O julgamento estava marcado originalmente para 25 de julho. Segundo o juiz da 1ª Vara Criminal, Fábio Uchôa Montenegro, a promotoria e o advogado da ré requereram de forma consensual o adiamento da sessão em razão de "a acusada não ter sido intimada por edital com quinze dias de antecedência do julgamento".


A "Viúva Negra" já faltou a quatro audiências e poderá ser julgada à revelia –isto é, mesmo que não compareça ao tribunal–, o que é permitido pela Lei da Cadeira Vazia, aprovada em 2008.


Nos últimos meses, o Disque Denúncia (21 2253-1177) recebeu mais de 45 ligações com informações a respeito da possível localização da criminosa, que hoje tem 61 anos. Especula-se que ela poderia estar em algum ponto do litoral de São Paulo, vivendo clandestinamente, de acordo com os últimos resultados da investigação.


A mulher é classificada pela polícia fluminense como uma pessoa com "alto grau de periculosidade". O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 11 mil por informações que levem ao paradeiro da criminosa. Esse valor é o maior já oferecido desde a criação da central telefônica.


Natural do Rio Grande do Sul, Heloísa recebeu o apelido "Viúva Negra" (espécie de aranha que mata o macho ao fim do processo de acasalamento) por causa da morte de seus três maridos, além de tentar assassinar um homem que era apontado como seu amante.


A advogada foi condenada a 36 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal do Rio e agora responde a outros processos na 1ª Vara Criminal da Capital.

 

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