"Big Brother" dos canos vai vigiar 50% da água de Ribeirão Preto

Os encanamentos de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) estão sendo vigiados. Em vez de câmeras, porém, o que monitora o sistema de abastecimento de água da cidade desde 2009 são sensores de radiofrequência instalados em 25% da rede.
Até o final deste ano, a vigilância deverá se estender a pelo menos metade do sistema de distribuição de água.
Essa espécie de "Big Brother" nos encanamentos é a principal aposta do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) para detectar vazamentos, descobrir fraudes e diminuir o desperdício crônico de água em Ribeirão, de acordo com o superintendente do órgão, Tanielson Campos.
Levantamento do Instituto Trata Brasil divulgado no mês passado alçou Ribeirão do 19º para o 6º lugar do ranking de sistemas de água e esgoto do Brasil. Somente cidades com mais de 300 mil habitantes foram incluídas --a vizinha Franca, servida pela Sabesp, é a segunda.
Com o acesso à água na cidade universalizado, o desafio do Daerp para melhorar seu desempenho passa a ser o combate ao desperdício, segundo Campos.
O estudo do Trata Brasil, feito a partir de informações de 2008, mostra que metade da água que saiu dos poços de Ribeirão se perdeu antes de servir ao consumo --para comparar, a perda em Franca é de 29,5%.
Com o monitoramento, Campos diz acreditar que a perda tenha diminuído para 45% em 2009.
Na primeira etapa, foram instaladas antenas de rádio e sensores eletrônicos em dez locais da cidade, onde estão reservatórios, poços de captação, sistemas de bombeamento e distribuição e macromedidores --equipamento que mede, entre outras coisas, o fluxo de água e pode apontar fraudes ou vazamentos na rede.
Em cada um desses locais há uma antena e sensores espalhados, que permitem ligar e desligar os equipamentos à distância, da sala de controle do Daerp, além de fornecer informações.
Em 2010, o plano é estender o "Big Brother" hidráulico a outros 60 locais. Mas, para isso será necessário montar um sistema completo --com antena, sensores e medidores-- para somente um poço ou reservatório, o que encarece a implantação.
"É por isso que, quanto mais avançamos, mais difícil fica avançar", afirmou.
Até o momento, a autarquia investiu R$ 1,5 milhão para implantar o sistema nos dez locais monitorados.
A licitação para a compra dos novos equipamentos deve custar mais R$ 400 mil.
Para atingir 50% da rede, Campos diz que será preciso mais uma licitação, ainda sem valor definido.
Até o final deste ano, a vigilância deverá se estender a pelo menos metade do sistema de distribuição de água.
Essa espécie de "Big Brother" nos encanamentos é a principal aposta do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) para detectar vazamentos, descobrir fraudes e diminuir o desperdício crônico de água em Ribeirão, de acordo com o superintendente do órgão, Tanielson Campos.
Levantamento do Instituto Trata Brasil divulgado no mês passado alçou Ribeirão do 19º para o 6º lugar do ranking de sistemas de água e esgoto do Brasil. Somente cidades com mais de 300 mil habitantes foram incluídas --a vizinha Franca, servida pela Sabesp, é a segunda.
Com o acesso à água na cidade universalizado, o desafio do Daerp para melhorar seu desempenho passa a ser o combate ao desperdício, segundo Campos.
O estudo do Trata Brasil, feito a partir de informações de 2008, mostra que metade da água que saiu dos poços de Ribeirão se perdeu antes de servir ao consumo --para comparar, a perda em Franca é de 29,5%.
Com o monitoramento, Campos diz acreditar que a perda tenha diminuído para 45% em 2009.
Na primeira etapa, foram instaladas antenas de rádio e sensores eletrônicos em dez locais da cidade, onde estão reservatórios, poços de captação, sistemas de bombeamento e distribuição e macromedidores --equipamento que mede, entre outras coisas, o fluxo de água e pode apontar fraudes ou vazamentos na rede.
Em cada um desses locais há uma antena e sensores espalhados, que permitem ligar e desligar os equipamentos à distância, da sala de controle do Daerp, além de fornecer informações.
Em 2010, o plano é estender o "Big Brother" hidráulico a outros 60 locais. Mas, para isso será necessário montar um sistema completo --com antena, sensores e medidores-- para somente um poço ou reservatório, o que encarece a implantação.
"É por isso que, quanto mais avançamos, mais difícil fica avançar", afirmou.
Até o momento, a autarquia investiu R$ 1,5 milhão para implantar o sistema nos dez locais monitorados.
A licitação para a compra dos novos equipamentos deve custar mais R$ 400 mil.
Para atingir 50% da rede, Campos diz que será preciso mais uma licitação, ainda sem valor definido.