Manifestantes fecham rodovia durante protesto em Ilha Solteira

Um grupo de pessoas fechou uma rodovia nesta quinta-feira (29), em Ilha Solteira (SP), durante um protesto. Eles são contra a decisão do Ministério de Minas e Energia em leiloar a usina para a iniciativa privada

Manifestantes fecham rodovia durante protesto contra leilão de usina (Foto: Reprodução/TV TEM)
Manifestantes fecham rodovia durante protesto contra leilão de usina (Foto: Reprodução/TV TEM)

Um grupo de pessoas fechou uma rodovia nesta quinta-feira (29), em Ilha Solteira (SP), durante um protesto. Eles são contra a decisão do Ministério de Minas e Energia em leiloar a usina para a iniciativa privada. Na região, além de Ilha Solteira, a usina de Jupiá, na cidade de Castilho (SP), integra um grupo de 29 usinas que serão leiloadas.

O protesto reuniu funcionários da usina, comerciantes e moradores da cidade. Com faixas e cartazes, eles bloquearam a rodovia que liga os estados de São Paulo ao Mato Grosso do Sul, por mais de uma hora.

Para os moradores de Ilha Solteira, a principal preocupação é com o dinheiro que a usina gera para o município, já que aproximadamente 40% da economia da cidade seja referênte ao repasse do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS), quase R$ 50 milhões por ano. 

É que depois do leilão, as usinas hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá terão os domicílios trocados. Com a mudança de domicílio, as cidades sul-mato-grossenses Três Lagoas e Selvíria passarão a receber a arrecadação de impostos.

O leilão
O leilão de usinas hidrelétricas com concessões vencidas será realizado no dia 25 de novembro, de acordo com portaria do Ministério de Minas e Energia publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União.

Segundo o governo, o adiamento deve proporcionar a maior participação de proponentes interessados na licitação, com potencial aumento da atratividade e competição.

O governo federal projeta receber R$ 17 bilhões em bônus de outorga com o leilão. Desse valor, R$ 11 bilhões serão pagos no ato da assinatura da concessão, cuja data foi mantida em dezembro pelo Ministério de Minas e Energia.

Esse é o segundo adiamento do leilão. Inicialmente, o certame estava previsto para o dia 30 de outubro. O primeiro adiamento ocorreu em razão de ajustes feitos por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).

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