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O Governo de Andradina por meio da Secretaria de Saúde e Higiene
Pública e CAPS AD Regional (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas)
realizou nesta quinta-feira (18) o 3º Fórum de Saúde Mental Álcool e Outras
Drogas – no salão de eventos do Hotel Guanabara.
O dia 18 de maio, marca no Brasil, o Dia Nacional da Luta
Antimanicomial. Esta data, instaurada em 1987 na cidade de Bauru, durante o
Congresso de Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental, deu visibilidade ao
Movimento da Luta Antimanicomial, adotando o lema “Por uma sociedade sem
manicômios”, inaugurando uma nova trajetória da proposta de Reforma
Psiquiátrica Brasileira.
Para abrir o ciclo de debates o quarteto Musicantus da 1ª
Igreja Batista em Andradina foram convidados para apresentar uma canção antes
do início das palestras voltadas aos profissionais da saúde de Andradina e de
municípios vizinhos pertencentes à regional do CAPS AD.
O secretário de Saúde e Higiene Pública, Marcelo Gimenez
Bernardes, explicou que a capacitação desses profissionais é extremamente fundamental
e que são eles os multiplicadores desse conhecimento tão importante para uma atenção
primária de qualidade aos usuários.
“O Governo de Andradina através da prefeita Tamiko Inoue preza
pelo incentivo e por um atendimento humanizado em todas as áreas, o que implica
uma interação multidisciplinar”, explicou o secretário, que ainda afirmou que o
sucesso do tratamento se dá com o apoio da família.
O fórum ainda tratou sobre a reforma da Lei Paulo Delgado,
mais popularmente conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira, e os
trabalhos desenvolvidos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e o papel da
atenção básica.
A coordenadora do Caps Ad, Elisangela Rodrigues, afirma que
o encontro busca debater os tratamentos de reabilitação psicossocial. “Hoje o
trabalho em rede oferece, com respeito aos direitos humanos, a garantia ao
acesso a serviços de atenção humanizada”, ressalta Elisangela que explicou
ainda que antes desse progresso da Lei antimanicomial o usuário era
simplesmente deixado em um manicômio e excluído da sociedade.
Além dos serviços de saúde, esta rede de atenção deve se
articular a serviços das áreas de ação social, cidadania, cultura, educação,
trabalho e renda, entre outros, além de incluir as ações e recursos diversos da
sociedade.
Os presentes puderam contar com as palestras do terapeuta
ocupacional Cláudio Edilio Pinheiro da Silva; da Psiquiatra do Caps-Ad, Dra.
Patrícia Afonso de Almeida; Psiquiatra do Caps I, Dra. Fernanda Ramos Serizawa
Dourado e do Enfermeiro Especializado em Saúde da Família e Coordenador de
Saúde do Município, Demilson Cordeiro da Silva.
Foram debatidos temas como a interação da equipe na
humanização no atendimento à saúde mental até as emergências psiquiátricas, e
os serviços que a rede está preparada para oferecer.
Ainda estiveram presentes o Secretário de Política Sobre
Drogas, Sérgio Faustino Teixeira, da Secretária de Promoção e Cidadania e
Direitos Humanos, Paola Kotaki, a Secretária Executiva do Consórcio
Intermunicipal do Extremo Noroeste do Estado de São Paulo (Ciensp) Rose Francé
e a coordenadora do Caps I, Maria José dos Santos a Zezé.
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