Especialista diz que falta pouco para rio Tietê voltar ao normal na região

Especialistas afirmam que falta pouco para o rio Tietê voltar ao normal na região noroeste paulista. Depois da abertura das comportas da usina Nova Avanhadava em Buritama (SP) e das chuvas frequentes nos últimos meses o nível da água já subiu cerca de oito metros

Rio Tietê volta a subir o nível na região noroeste paulista (Foto: Reprodução/TV TEM)
Rio Tietê volta a subir o nível na região noroeste paulista (Foto: Reprodução/TV TEM)

Especialistas afirmam que falta pouco para o rio Tietê voltar ao normal na região noroeste paulista. Depois da abertura das comportas da usina Nova Avanhadava em Buritama (SP) e das chuvas frequentes nos últimos meses o nível da água já subiu cerca de oito metros. Em Araçatuba (SP) essa recuperação está mexendo com a economia. As informações são do portal G1/TV Tem.

A mudança na paisagem do rio Tietê trouxe de volta os clientes para o pescador e comerciante Nelson Neves, que tinham sumido com a seca. Ele tem comércio à beira do Tietê há 15 anos e conta que o movimento aumentou 30% depois da alta do rio. “Melhora muito porque o pessoal de fora vem pescar no rio e o movimento é maior”, afirma o pescador.

Segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, o rio subiu cerca de 8 metros desde outubro do ano passado, sendo que foram quatro metros só em janeiro. Falta pouco para o rio recuperar o volume que tinha antes da seca. “Faltam dois metros para voltar ao nível normal. Se subir 10 centímetros por dia em duas semanas recuperamos o nível do rio. Isso traz reflexo econômico extraordinário com a volta da hidrovia, para quem tem rancho, para o turismo também”, afirma o secretário do comitê Luiz Otávio Manfré.

No ano passado, a situação era bem diferente. Por causa da estiagem, em alguns pontos, como na prainha de Araçatuba e no porto de areia, o rio baixou 10 metros. A navegação na hidrovia Tietê-Paraná, que passa pela região, teve que ser paralisada em junho de 2014. Segundo o Departamento Hidroviário, o prejuízo já é de mais de R$ 700 milhões diretos e mais de R$ 1 bilhão indiretamente para o setor de transportes do país.

A baixa do Tietê também impediu a navegação de barcos de pescadores. O pescador Antônio Pimenta que trabalha há mais de 40 anos com a pesca teve muitos prejuízos com a seca histórica. Mas agora está todo animado em ver que o rio está se recuperando. “Rio enchendo é outra coisa, muda até a vida das pessoas, e agora é a expectativa para liberar para a pesca”, diz. 

Quem trabalha com turismo também ficou bem satisfeito com o rio cheio de novo. Em um hotel, que fica às margens do Tietê, os passeios náuticos tiveram que ser cancelados no ano passado, mas agora a esperança é turismo ganhe um novo fôlego. “Estamos vendo que o rio está enchendo e quem sabe agora podemos voltar com o passeio”, afirma Juciane Maia Goes, gerente hoteleira.

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