Adolescente baleado morre após cinco dias hospitalizado

Adolescente baleado morre após cinco dias hospitalizado

O adolescente de 15 anos, morador na Vila Mineira, baleado no fim de semana passado em Andradina morreu na última sexta-feira (24), após passar cinco dias internado na Santa Casa de Araçatuba. Na madrugada do último dia 19, o menor foi ferido com sete tiros, enquanto estava sentado com amigos, na frente de uma loja de conveniência, na avenida Guanabara. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.

Conforme a polícia, o estudante que respondia pelo apelido de Boquinha é mais uma vítima das brigas de gangues que acontecem há anos em Andradina. No último mês, segundo o delegado Tadeu Aparecido Coelho, duas pessoas foram assassinadas e uma ficou gravemente ferida. Todos eram moradores do bairro Vila Mineira. De acordo com ele, o acusado do homicídio já foi identificado, mas está foragido.

O óbito do adolescente foi comunicado à polícia pelo pai da vítima, um servente de 46 anos, que compareceu por volta das 6h30 deste sábado (25), na Central de Flagrantes da Polícia Civil de Araçatuba, para registrar o boletim de ocorrência. A medida foi para cumprir protocolo, orientada pelo hospital.

CRIME
O crime ocorreu por volta das 3h45 de domingo passado. O menor foi alvejado com quatro tiros no tórax, braço, nádegas e virilha. Socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros, ele foi levado para o pronto-socorro em Andradina e, posteriormente, transferido para a Santa Casa em Araçatuba, onde foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

O corpo passou por exame necroscópico no IML (Instituto Médico Lega) em Araçatuba. O laudo indicando a causa da morte deverá ser liberado nos próximos dias para a Polícia Civil de Andradina, que abriu inquérito para investigar o caso.

A Folha da Região tentou contato com o pai do menor, mas não conseguiu obter retorno. Também não foram informados o local do velório e horário de sepultamento.

O delegado que investiga o caso disse que orientou as famílias de adolescentes moradores no bairro, para que evitem que os menores fiquem reunidos em área pública. "Até que os ataques sejam totalmente controlados, qualquer grupo que estiver reunido em ruas e portas de estabelecimentos comerciais, pode se tornar alvo fácil", pontuou para as famílias.

Coelho pediu também para que as pessoas que tenham informações sobre os autores dos ataques que ajudem a polícia. "Manteremos sob sigilo absoluto a identidade do informante e tudo que nos for passado", garantiu.

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