Santa Casa de Araçatuba deixa administração de AMEs

Santa Casa de Araçatuba deixa administração de AMEs

Após suspeitas de irregularidades em pagamentos  feitos a médicos, a Santa Casa de Araçatuba só permanecerá no comando dos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) do município e de Promissão até o dia 31 de dezembro. Na última terça-feira, a Secretaria de Estado de Saúde publicou no Diário Oficial termo de rompimento contratual assinado pelo secretário David Uip e o provedor do hospital, Jaime Monsalvarga. As informações são da Folha da Região de Araçatuba. 

 

 

Conforme as tratativas para o rompimento, a Santa Casa segue à frente da gestão dos ambulatórios até o Estado firmar parceria com uma outra entidade, que também seja credenciada como OSS (Organização Social de Saúde). Os atendimentos à população não deverão ser afetados devido ao fim das parcerias. Como atual responsável pelos AMEs, a Santa Casa terá prazo de 180 dias para quitar compromissos contratuais e prestar contas ao Estado. Deverá, também, colaborar durante dois meses com a transição de comando à futura gestora dos serviços.

 

 

Em nota enviada à Folha da Região  na quarta-feira (13), a direção do hospital nega que os rompimentos de contratos estejam relacionados a possíveis irregularidades na administração dos AMEs. Especialistas  em acupuntura, fisioterapia e cardiologia teriam recebido, de forma ilegal, salários que variaram de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Denúncias feitas ao Ministério Público apontaram que profissionais das três especialidades teriam realizado a metade das consultas dos pacotes de serviços contratados pelo Estado junto à OSS ligada à Santa Casa.

 

 

QUEM PEDIU

 A instituição de Araçatuba, sem revelar as causas, afirma que partiu dela o desejo de encerrar as parcerias, que deveriam terminar apenas no próximo ano. "O rompimento do contrato de gestão dos AMEs de Araçatuba e Promissão partiu da Organização Social de Saúde da Santa Casa de Araçatuba, por decisão do Conselho Deliberativo da OSS. O contrato venceria em abril de 2014 e a OSS aceitou permanecer na gestão dos AMEs até 31 de dezembro de 2013", afirma.

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