Dermatologistas das famosas fazem alerta para uso do hidrogel: 'Perigo'

Dermatologistas das famosas fazem alerta para uso do hidrogel: 'Perigo'


Nos consultórios estéticos não se fala em outra coisa: os procedimentos feitos com hidrogel. Bastou a ex-Miss BumbumAndressa Urach recorrer à substância para aumentar o volume das pernas e passar mal para o assunto ganhar força na internet e nos bastidores do mundo da beleza. Mas será que a loira, que está internada em estado grave, tinha ciência dos perigos da substância? O EGO conversou com dois especialistas sobre o assunto.

O dermatologista Daniel Coimbra, da Clinica Les Peaux  e que cuida de famosas como Sílvia Pfeifer, Luiza Brunet e muitas outras, avisa que a substância é um “gel usado como preenchedor provisório ou semipermanente”, explica o médico. Ele alerta que o produto não pode substituir o botox nem o silicone.

Os perigos, diz ele, são muitos. “Há inúmeros relatos de complicações tardias relacionadas ao produto, tanto na face como no corpo, além de reações no local injetado. As sequelas são permanentes, já que não há como retirar o hidrogel do organismo após sua aplicação. Também é comum ter complicações futuras como nodulações, mesmo anos após a aplicação. O aspecto de uma aplicação mal sucedida é o endurecimento da região. Não indico este produto para nenhum paciente. Na minha opinião, não deve ser injetado em nenhum local do corpo”, alerta o médico carioca.

Já a profissional Carolina Marçon ressalta que a substância não é barata, mas já caiu em desuso há anos no Brasil. “No passado, o hidrogel era usado para cobrir regiões afetadas por celulite. Mas hoje em dia, o produto não é mais indicado porque surgiram outros mais seguros e que não são permanentes no organismo. O preço médio de 100 ml é R$ 2,3 mil. Para dar volume aos glúteos, por exemplo, é necessário uma quantidade de 400 ml no máximo. Caso a pessoa aplique mais, a probabilidade de ter algum tipo de alergia ou complicação é bem alta”, informa a médica.

“O produto só pode ser usado em pequenas quantidades e para corrigir pequenas assimetrias. Nunca deve ser usado para mudar o corpo, como foi usado pela modelo. A aplicação deve ser superficial e nunca profundamente. No caso da Andressa, a perna é uma região cheia de vasos e muita quantidade da substância pode até comprometer a circulação”, explica a médica, ressaltando que não há escorrimento do produto pelas pernas, por exemplo. “O gel ganha consistência no organismo e fica duro. Formando, muita das vezes, deformidades”.

 

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